Descubra o corte a plasma e o gás indicado

Descubra o corte a plasma e o gás indicado

O universo do corte a plasma, uma técnica que se destaca pela eficácia e rapidez ao cortar diversos tipos de metais, é verdadeiramente fascinante. Este processo, impulsionado por um bico que direciona um gás ionizado em alta temperatura, tem conquistado o mercado devido à sua notável precisão e velocidade.

A Evolução Tecnológica

Ao longo do tempo, o corte a plasma recebeu diversas inovações, consolidando-se como um dos métodos de corte de metais mais proeminentes. Os avanços tecnológicos se manifestam em diferentes tipos de plasmas, desde os manuais até os mecanizados.

Os modelos manuais, atualizados com sistemas de jato coaxial de ar, proporcionam um corte mais veloz e com menor ângulo. Já os sistemas mecanizados, amplamente utilizados em manipuladores XYZ controlados numericamente, incorporam tecnologias que otimizam o controle de gases e refrigeração, elevando a consistência do processo e estendendo a vida útil dos componentes consumíveis.

O corte a plasma, cada vez mais, substitui métodos mais lentos e onerosos, reforçando a sua posição como uma escolha eficaz na indústria metalúrgica.

O Funcionamento Detalhado


Para compreender o funcionamento do corte a plasma, é crucial seguir algumas etapas. Primeiramente, fixa-se o material a ser cortado, coloca-se a tocha na posição vertical em relação à peça de trabalho e, em seguida, inicia-se o corte, seguindo as bordas conforme necessário.

Em casos de cortes iniciados no meio da chapa ou para a realização de furos, a técnica recomendada é começar com o bico inclinado.

O processo requer equipamentos específicos, incluindo uma fonte geradora de energia alimentada por eletricidade, um gás para ionização e condução do arco elétrico (como ar comprimido, argônio, hidrogênio, nitrogênio ou oxigênio), uma tocha plasma e um grampo terra para fechar o circuito elétrico.

Vantagens Notáveis

Comparado ao oxi-corte, o corte a plasma oferece vantagens notáveis, como a redução do risco de deformação devido à propagação térmica na zona de corte e uma velocidade de corte impressionante. 

No entanto, é importante observar que ele pode não ser a escolha ideal para pequenas peças, pois a temperatura elevada pode causar deformações. 

Além disso, ele se destaca pela economia em relação ao gás aplicável.

No universo deste tipo de corte, a seleção cuidadosa dos gases desempenha um papel crucial para garantir precisão, eficiência e resultados de alta qualidade. Cada gás empregado nesse processo contribui de maneira única, moldando a dinâmica do corte e impactando diretamente no desempenho da operação.

Gases Utilizados:

  1. Ar Comprimido: amplamente utilizado, oferece versatilidade, mas a eficácia pode variar com base no material.
  2. Argônio: ideal para cortes em metais não ferrosos, proporcionando um arco estável e cortes de alta qualidade.
  3. Hidrogênio e Nitrogênio: indicados para cortes em aço inoxidável, resultando em bordas limpas e sem oxidação.
  4. Oxigênio: essencial para cortes em aço carbono, estimulando uma reação exotérmica que aumenta a velocidade do processo.

Em um cenário onde precisão é a palavra de ordem, a escolha dos gases no corte a plasma não é apenas técnica, mas uma verdadeira arte. 

Cada gás é como uma pincelada no quadro, influenciando diretamente na qualidade e na eficiência do corte. 

Compreender as nuances de cada gás capacita os operadores a refinarem suas técnicas, buscando a combinação perfeita para resultados excepcionais.

 

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